Mercado está superaquecido para engenheiros civis, em obras leves ou grandes projetos

05-05-2011 10:43

 

 
Gustavo Nóbrega, CArolina Reis e Leonam Stuard: projetos do IME (Foto: O Globo)

Gustavo Nóbrega, Carolina Reis e Leonam Stuard: projetos do IME (Foto: O Globo)

Rio de Janeiro - Você sabia que a engenharia civil nasceu em 1792, na Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, da necessidade de diversificar a produção dos engenheiros militares? De projetistas de fortalezas, eles passaram a ser requisitados para as obras civis do Brasil Colônia. Mais de dois séculos depois, o Instituto Militar de Engenharia (IME) continua como referência nacional na formação de engenheiros, que já não projetam mais fortes, mas precisam edificar um país que não para de crescer.

Gustavo Nóbrega, de 22 anos, não tinha ideia disso quando decidiu vir do Recife para o Rio para estudar no IME, há cinco anos. Ralou para entrar e, já em 2008, ajudou a criar a empresa júnior da instituição. Aluno civil do 5 ano de Engenharia de Fortificação e Construção (nome dado pelo IME à Engenharia Civil), Gustavo toca dois projetos: a construção da sede de uma ONG em Magé e a reforma do Parque Regional de Manutenção na Vila Militar de Deodoro:

“É a possibilidade de colocar em prática o que aprendemos. Meu diploma será curinga. Tem gente que trabalhará em lugares que vão do Google à Unilever, passando por mercado financeiro e consultorias. Quero montar uma empresa de construção civil e gerenciá-la.”

Oportunidades não faltam no mercado aquecido. O major Marcelo Reis, coordenador de graduação de Engenharia de Fortificação do IME, descreve o perfil procurado:

“O mercado busca profissionais transdisciplinares e generalistas, que dominem as áreas da construção civil (Marcelo Reis).”

“O mercado busca profissionais transdisciplinares e generalistas, que dominem as áreas da construção civil, desde recursos hídricos a estruturas, passando por geotecnia e estradas. Por isso, damos ênfase a todas elas no IME.”

Os alunos que ingressam ali para seguir carreira militar ainda têm a vantagem de poder trabalhar em grandes obras do Exército, como a duplicação da BR-101 Nordeste e a transposição do Rio São Francisco. A partir do 4 ano, eles visitam esses empreendimentos e outros na região Norte, a fim de desenvolver projetos para comunidades ribeirinhas e nas fronteiras.

“Se eu não fosse militar, não teria a chance de, formada, sair trabalhando em obras com tão alto grau de responsabilidade e que contam muito no currículo”, diz Carolina Reis, do 4 ano.

Leonam Studart, do 5 ano, escolheu o mesmo caminho: “Estou estagiando na obra da Vila Olímpica para os Jogos Militares, que posteriormente será usada nas Olimpíadas. Me sinto útil por ajudar em obras que vão fazer o Brasil crescer.”

Fonte: IZAPimoveis

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