Cresce número de jovens brasileiros com até 30 anos de idade que resolvem investir em imóveis próprios
06-05-2011 10:47
Comprar na planta é lucro? Especialistas falam sobre mercado habitacional brasiliense
Redação - Lugar Certo
Seja por motivos financeiros ou comportamentais, muitos jovens têm decidido comprar casa própria antes de chegar aos 30. A diminuição da idade média com que os brasileiros assumem financiamentos para aquisição do primeiro imóvel é tendência no Brasil. Antônio Menezes Júnior, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal, acredita que, em Brasília, o crescimento da procura de imóveis por pessoas com até 30 anos tenha relação direta com o aquecimento do mercado de trabalho na capital federal. "Brasília tem uma população jovem expressiva devido à grande quantidade de trabalhadores novos que chegam à cidade para prestar serviços públicos - na sede de poderes federais e locais - e privados. Há procura por imóveis porque há mercado de trabalho", explica Júnior.
Para Menezes Júnior, além do dois ou três quartos, a quantidade de empreendimentos de apenas um cômodo em construção no DF também está em alta, graças a fatores comportamentais envolvidos na procura por imóveis individuais: "Os jovens estão protelando o casamento, deixando para constituir família mais pra frente, isso retardada a compra de um imóvel familiar". Entretanto, para ele, existem pontos negativos relacionados à qualidade dos apartamentos de pequeno porte. "É lamentável a qualidade dos espaços internos desses empreendimentos. De fato, deixam a desejar. Os espaços são muito reduzidos e 'pobres' em diversidade, seguem sempre um mesmo padrão e ainda assim são muito caros no DF", destaca.
A atitude de comprar a casa própria mais cedo influencia a mudança no perfil da concessão de crédito imobiliário dos bancos brasileiros. De acordo com a Caixa Econômica Federal, o maior percentual de clientes em relação ao crédito habitacional de 2010, 59,1%, compõe a faixa etária de pessoas com até 35 anos. Em 2005, os jovens faziam parte de 55,4% dos clientes. Hermes de Alcântara Filho, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Distrito Federal (Cofeci-DF), acredita que os jovens, ao conquistar um emprego que garanta bons salários, já começam a vislumbrar a oportunidade de sair da casa dos pais. A compra de um imóvel na planta facilita a decisão dos recém-empregados. Normalmente, os mais jovens não precisam do imóvel de imediato e, assim, os preços para aquisição se tornam menores. A economia pode chegar a 30% na comparação com uma casa pronta. "Quando o imóvel já é vendido pronto, há a diminuição da expectativa do cliente e a elevação do preço do empreendimento", ressalta Hermes Filho.
Entretanto, a decisão de financiar ainda no projeto exige atenção e cautela. Isso porque imóveis na planta estão sujeitos a reajustes no decorrer da construção. Durante o período de obras, as construtoras podem reajustar o valor dos custos com materiais utilizados nas construções habitacionais. O reajuste é realizado através de índices referenciais do setor, como o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) Residencial, calculado mensalmente em cada estado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) desde 1985. O presidente do Cofeci-DF garante que, ainda que se corram riscos em relação à diminuição do lucro obtido inicialmente, o investimento vale a pena para quem não tem pressa de adquirir uma unidade.
Para Menezes Júnior, além do dois ou três quartos, a quantidade de empreendimentos de apenas um cômodo em construção no DF também está em alta, graças a fatores comportamentais envolvidos na procura por imóveis individuais: "Os jovens estão protelando o casamento, deixando para constituir família mais pra frente, isso retardada a compra de um imóvel familiar". Entretanto, para ele, existem pontos negativos relacionados à qualidade dos apartamentos de pequeno porte. "É lamentável a qualidade dos espaços internos desses empreendimentos. De fato, deixam a desejar. Os espaços são muito reduzidos e 'pobres' em diversidade, seguem sempre um mesmo padrão e ainda assim são muito caros no DF", destaca.
A atitude de comprar a casa própria mais cedo influencia a mudança no perfil da concessão de crédito imobiliário dos bancos brasileiros. De acordo com a Caixa Econômica Federal, o maior percentual de clientes em relação ao crédito habitacional de 2010, 59,1%, compõe a faixa etária de pessoas com até 35 anos. Em 2005, os jovens faziam parte de 55,4% dos clientes. Hermes de Alcântara Filho, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Distrito Federal (Cofeci-DF), acredita que os jovens, ao conquistar um emprego que garanta bons salários, já começam a vislumbrar a oportunidade de sair da casa dos pais. A compra de um imóvel na planta facilita a decisão dos recém-empregados. Normalmente, os mais jovens não precisam do imóvel de imediato e, assim, os preços para aquisição se tornam menores. A economia pode chegar a 30% na comparação com uma casa pronta. "Quando o imóvel já é vendido pronto, há a diminuição da expectativa do cliente e a elevação do preço do empreendimento", ressalta Hermes Filho.
Entretanto, a decisão de financiar ainda no projeto exige atenção e cautela. Isso porque imóveis na planta estão sujeitos a reajustes no decorrer da construção. Durante o período de obras, as construtoras podem reajustar o valor dos custos com materiais utilizados nas construções habitacionais. O reajuste é realizado através de índices referenciais do setor, como o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) Residencial, calculado mensalmente em cada estado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) desde 1985. O presidente do Cofeci-DF garante que, ainda que se corram riscos em relação à diminuição do lucro obtido inicialmente, o investimento vale a pena para quem não tem pressa de adquirir uma unidade.
Igor Rech, 24 anos, servidor público, disse que resolveu investir na compra de um imóvel ao receber o primeiro salário, depois de ser aprovado em concurso para o Tribunal de Justiça do DF. Como ainda fazia faculdade de Direito na época, a remuneração recebida pelo trabalho era alta se comparada aos antigos padrões de vida de estudante. "Minha renda mensal aumentou bastante e não tinha noção do que fazer com o dinheiro, mas sempre tive consciência de que não podia gastar tudo com viagens, carros, roupas e festas. Então resolvi pelo investimento, até para poder aprender um pouco mais sobre o mercado de imóveis", conta o recém-formado. Igor financiou, por meio da própria construtora, um apartamento de um quarto com varanda que ainda está na planta, em Águas Claras. O servidor conta que fez a escolha após pesquisar muito sobre a viabilidade de se comprar o imóvel ainda no papel. "Optei por comprar o apartamento quando foi lançado, pois queria o preço da tabela inicial. Com o mercado de imóveis em alta e devido à grande demanda, cada dia a mais a partir do lançamento do empreendimento pode representar alguns milhares a mais no valor total do apartamento", finaliza. Ele acredita que, assim, fez a opção correta.
Por favor, aguarde...
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Créditos da imagem: https://freedigitalphotos.net
Hoje vou falar um pouco sobre outro tema: Imóveis.
E de um ponto de vista mais de interesse geral. Não só investidores e/ou blogueiros de finanças...
10-05-2011 11:23
Este é mais um capítulo da seção imóveis.
Tenho aqui comigo uma história real, de um investidor sem orientação e conhecimento do mercado imobiliário, que efetua a compra de um apartamento de 2 dormitórios através de um financiamento junto a Caixa Economica Federal.
...
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